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Abaixo o Homo truculentus

 

A violência não é força, mas fraqueza, nem nunca poderá ser criadora de coisa alguma, apenas destruidora" (Benedetto Croce).

 

Devia envergonhar o ser humano a existência de um Dia Mundial para a Erradicação da Violência contra a Mulher, que seria desnecessário se os que se chamam de civilizados praticassem o mais simples dos mandamentos que Jesus nos legou: devemos tratar o outro como queremos ser tratados.

Há homens que acuam mulheres como se fossem donos de uma jaula. Há homens que estupram mulheres como se tivessem direito sobre o corpo delas. Há homens que forçam mulheres a deixar empregos contra a vontade delas. Há homens que batem em mulheres servindo-se de sua condição física mais forte ou de suas habilidades de manejar instrumentos de tortura e morte. Há homens que eliminam mulheres se não as podem dominar.

Homens assim, não importa onde aprenderam a ser assim, fazem parte da categoria "Homo truculentus". Serão eles pelo menos honestos se procurarem ajuda para deixar a senda do crime. Se não conseguirem mudar seus instintos, devem deixar suas mulheres livres, sustentando-as financeiramente, se elas precisarem.

Há homens que não têm jaulas nem chicotes. Há homens para quem o ato sexual é o ponto alto de uma expressão de amor que o seu coração acalanta. Há homens que fazem tudo o que estiver ao seu alcance para que as mulheres se realizem, no lar e fora dele. Há homens que usam seus recursos físicos e suas habilidades para carregar mulheres no colo, se este é o desejo delas.

Há homens dispostos a morrer por suas mulheres. Homens assim fazem parte da imaginária categoria do "Homo amabilis" (ou homem que ama). Homens que amam as mulheres são homens de verdade.

 

Pr. Israel Belo de Azevedo

Ig. Batista Itacuruça – Tijuca - RJ

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