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O SERVO NA HISTÓRIA

 

 

 

  

 

 

 

   

 

    Você sabia que: em menos de 100 anos dois Concílios foram realizados e tiveram decisões diferentes sobre o mesmo tema?   

    Várias foram as controvérsias no seio da igreja ao longo dos primeiros séculos. No Século VII, a igreja precisou debater dentre outras questões, o uso das imagens no culto cristão. Para muitos, as imagens serviam apenas como uma forma de representação de uma passagem bíblica ou de um personagem. Alguns defendiam o uso da iconografia, devido ao número elevado de analfabetos; e chegavam a afirmar que esse tipo de representação era um verdadeiro “livro dos incultos”. Alguns líderes viam na iconografia um perigo, pois muitos dos novos crentes eram oriundos do paganismo, e por isso, poderiam facilmente praticar a idolatria.

    A questão se agravou, quando o Imperador Leão III ordenou que fosse derrubada em Constantinopla uma imagem de Cristo. Constantino V, que era filho de Leão III, convocou um Concílio, onde foi decretada a proibição do uso das imagens e a condenação de seus defensores. Esta ordem nunca foi acatada plenamente, apesar de vários decretos imperiais.

    Criou-se dois grupos, que eram: os “iconoclastas” (destruidores de imagem) e os “iconodulos” (adoradores de imagem). A controvérsia se acirrou quando a Imperatriz Irene, juntamente com o Papa Adriano convocaram um novo Concílio que aconteceu em Nicéia no ano de 787 d.C. Este Concílio foi favorável ao uso das imagens no culto, resultado este que era contrário ao Concílio convocado por Constantino V. Esta decisão contribuiu para dividir ainda mais a igreja Oriental.

 

 

Irº.  Fábio Pereira – Ramá – Lt.XV – B. Roxo - RJ 

Fonte: Uma história do Cristianismo 3–Justo Gonzalez

 

 

Conhecendo o passado, compreendemos o presente e podemos vislumbrar o futuro!

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