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História de Jó 

– Aprendendo a confiar em Deus

 

“Na terra de Uz vivia um homem chamado Jó. Era homem íntegro e justo; temia a Deus e evitava fazer o mal” (Jó 1:1).

 

    A Bíblia nos traz um bom testemunho sobre Jó:  era um homem reto, justo, próspero, que cuidava da família; tanto humanamente quanto espiritualmente. Mas, Jó passou por uma prova a qual a maioria, senão todos os homens, têm muito medo: perder tudo que conquistou.

   Certo dia recebemos uma carta de demissão; um pai de família sabe o quanto isto é pesado. Quando temos a responsabilidade de sustentar uma família, a dificuldade, o peso, a angústia aumenta, e muito!

   E, quando recebemos a notícia da morte de um filho! Há algum tempo atrás, quando recebi a notícia da doença do meu filho, eu já fiquei “sem chão”, imagina a morte?! O homem, o pai, que busca constantemente o sustento da família olha pra trás e pensa: pelo que eu lutei? Tudo o que conquistei, o que me adiantou? Todos os presentes que dei para meus filhos...    Não há mais filhos para brincar!

   Por fim, uma doença. Já não há mais forças físicas para lutar, recuperar ou tentar recuperar algo, só resta aguardar a morte chegar.

  Foi assim com Jó,tais situações deixam qualquer pessoa chocada, sem reação. Principalmente um homem que se tornou pai de família, pois sabe que a maior responsabilidade é dele. Ninguém está livre de viver uma situação como a de Jó, quem está livre de uma demissão, doença e morte?

   Meditando nessas coisas vemos o quanto somos frágeis, passageiros e limitados, mas acreditamos que estamos sempre no controle da situação. Acreditamos que temos o poder de fazer algo por nós mesmos, acreditamos que sustentamos a nossa família na nossa própria força, acreditamos que é o nosso intelecto, a nossa capacidade, a nossa vontade, a força do nosso braço. Devemos sim, ter zelo e responsabilidade para com a família, encarar a responsabilidade, dar apoio aos que dependem de nós, proteger, ensinar, pregar a Palavra de Deus. Porém, sem esquecer que somos limitados em nós mesmos, entender que a confiança deve estar em Deus, que é a nossa esperança! Prosperidade, bem-estar e família é sim muito bom, mas, “se esperamos em Cristo só nesta vida somos os mais miseráveis de todos os homens” (1° Co. 15:19). Acredito que Deus nos deixou este versículo, pois sabe que tudo que vivemos aqui é passageiro e com um valor muito pequeno diante do que está preparado para nós, que esperamos em Deus!

 

Irº. Rafael Fecher

Ramá - Petrópolis

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