
" Servindo a Deus e se desenvolvendo junto com você!"

O Servo na História
Você sabia que: as igrejas Orientais não acataram as decisões dos Concílios que foram realizados após o sétimo Concílio Ecumênico?
Vimos ao longo dos primeiros séculos a necessidade da criação dos ditos Concílios Eclesiásticos, para tratar de vários temas que surgiam no seio da igreja, no que diz respeito a divergências teológicas. Nesse período, nós podemos observar que algumas decisões foram tomadas tendo como pano de fundo o peso “político” do Imperador. Como é sabido algumas posições defendidas em um determinado Concílio era mudada, logo após o surgimento de um novo Imperador, que pensasse de maneira diferente. Verdade é que esses casos eram exceções e não regras, entretanto, isso contribuiu para promover divisões dentro da igreja, e em especial entre as igrejas Ocidentais e Orientais. Essas divisões chegaram a tal ponto, que a partir do sétimo Concílio Ecumênico a maioria dos Concílios que foram realizados não contaram com a participação de representantes das igrejas Orientais. Desta forma, as decisões dos ditos Concílios Ecumênicos perderam cada vez mais crédito em relação às igrejas Orientais. Por isso, após o sétimo Concílio Ecumênico observamos que os Concílios posteriores, basicamente, representavam o posicionamento da igreja Ocidental. Durante a reforma protestante surgiram grupos que só reconheciam as posições definidas até o quarto Concílio Ecumênico, mas outros grupos oriundos da reforma aceitam as determinações que foram estabelecidas até o sétimo Concílio Ecumênico. Como podemos observar, não há consenso.
Irº. Fábio Pereira – Ramá – Lt.XV – B. Roxo - RJ
Fonte: Uma história do Cristianismo 3–Justo Gonzalez
Conhecendo o passado, compreendemos o presente e podemos vislumbrar o futuro!

